Kazmierz Nowak foi um viajante, jornalista e fotógrafo polonês que, na década de 1930, viajou sozinho pelo continente africano – duas vezes. Fez tudo isso de bicicleta, a pé, a cavalo, de camelo e de barco, evitando o conforto de carros ou trens. Ele foi um aventureiro único, destacando a perspectiva perspicaz que caracteriza suas reportagens e fotografias da atual Líbia até a África do Sul.
Kazimierz cumpriu um desafio que permanece escrito em livros e na mármore em Varsóvia. Apesar de as condições de guerra da época e de doenças infecciosas, esse viajante desafiou tudo, deixou seu trabalho como jornalista e fotógrafo para realizar seu sonho de descobrir a África.
Durante a maior parte de sua jornada, Nowak teve muito pouco dinheiro – razão pela qual ele geralmente dormia em sua tenda, ou às vezes como um convidado de missionários ou habitantes locais amigáveis. Como estava viajando pelo deserto africano, ele foi exposto a muitos perigos. Em uma das cartas a Maria, ele escreveu sobre um encontro noturno com um leão. Atacado pela besta poderosa, ele teve que matá-la com as duas lanças que carregava:
Durante um rolê de 40 mil quilômetros em cinco anos, na maioria deles ele viveu em desertos e selva completamente sozinho correndo risco de morte! Sua jornada começou em 1931 e em 1936 ele voltou para a Polônia. Infelizmente, Nowak estava extremamente exausto por suas viagens e pelos recorrentes ataques de malária que sofrera. Ele acabou sendo internado em um hospital, onde contraiu pneumonia. Ele faleceu em outubro de 1937.
De 2009 a 2012, um grupo de fãs de Kazimierz Nowak organizou uma expedição de vários estágios ao longo de sua rota africana. Eles viajaram, é claro, em bicicletas.
Sua biografia pode ler lida o site Culture.PL.
