Skip to content Skip to footer

Meu Caminho de Cora, Terceiro Episódio! Em direção a Itaguari!

Chegamos em Radiolândia no dia anterior e ficamos hospedados na Pousada Miranda, pouso do Thiago, onde fomos recebidos muito bem por ele e sua mãe, a dona Jovelina, com toda hospitalidade e fartura goiana. Dona Jovelina inclusive é quem cozinha. Comida deliciosa, bem caseira. Ela um jantar pra gente com bife, linguiça, kibe, frango frito, salada, arroz, feijão, legumes e frutas pra acompanhar.

Amanhecendo, depois de um ótimo café da manhã, saímos de Radiolândia e seguimos em direção a Itaguari, devido aos percausos dos dias anteriores, esse terceiro dia precisava se fazer por merecer, e para cumprir minha programação eu teria que pedalar quase 100km. Nesse trecho era possível fazer por completo de carro, por isso não me fiz de rogado e solicitei ajuda para o melhor carro de apoio do mundo, pedi para minha esposa e meus filhos me seguirem por todo trajeto, assim eles poderiam desfrutar do maravilhoso visual que estava por vir, com muitas serras, fazendas e rios.

Seguimos em direção a Cidade de Góias, cerca de 27km depois chegamos em São Francisco, onde carimbei peu passaporte na Estância Colher de Pau, essa cidade oferece boa estrutura, abasteci minhas garrafas de água, passei por uma bela igreja e também pelo Museu Histórico das Cavalhadas, saindo de São Francisco precisamos enfrentar 7km de asfalto, sem acostamento, fui aconselhado por um morador da cidade a tomar cuidado nesse trecho, devido ao alta quantidade de acidentes.

Nesse trecho em direção a Jaraguá tem o ponto de maior subida da trilha, a Serra do Jaraguá. Decidi não subir esse circuito, que é um trecho opcional no percurso. Peguei rumo em direção a Itaguari e passamos por povoados bem pequenos como Palestina e Vila Aparecida, passando por várias fazendas com pastos imensos, nesse trecho existem dois sítios arqueológicos, um deles o de São Januário, esse caminho também cruza a ferrovia Norte-Sul.

Cheguei em Itaguari já no início da noite, como toda boa cidade goiana, você precisa ir até pracinha para descansar e jantar, já se preparando para o dia seguinte. Fiquei hospedado no Auto Posto Hotel, bem na entrada da cidade. Esse dia foi marcado pelo sol e também pelo longo caminho de estradão de terra, cheio de trepidações e grandes pastos e porteiras, era gado que não acabava mais.

06 – Radiolândia – São Francisco de Goiás

Do povoado de Radiolândia a São Francisco, são 27 quilômetros passando por núcleos de produtores rurais. Na saída de Radiolândia, os visitantes percorrerão aproximadamente 2,2 quilômetros por asfalto, logo no início da curva. Devem seguir à esquerda já em estrada de terra. Daí segue-se por estradas rurais, passando por alguns trechos de matas, passando por muitas fazendas. Após 13,3 quilômetros, aproximadamente, o caminho vira à esquerda, e a 19,5 quilômetros novamente devem virar à esquerda em uma área de lavoura. Daí segue-se passando por estradas rurais até chegar à cidade de São Francisco. Dos pontos mais elevados do Caminho visualizam-se as Serras do Loredo e do Chibio.

Distância: 27 km
Dificuldade: Difícil
Tempo: 8 horas

07 – São Francisco de Goiás – Jaraguá

O trecho entre São Francisco e Jaraguá tem seus primeiros seis quilômetros por asfalto, seguindo a partir daí por estrada vicinal que, por longo percurso, margeia o Rio Pari. De longe, avista-se a imponente Serra de Jaraguá com mais de mil metros de altitude, excelente local para a prática de voo livre. A altitude do trajeto varia entre 626 metros e 981 metros acima do nível do mar. É neste percurso que o Caminho de Cora Coralina cruza a Ferrovia Norte-Sul e, por longa extensão, tem como principal visual a Serra de Jaraguá, onde se encontra o Sítio Arqueológico de São Januário. O relevo deste trecho é levemente acidentado até a chegada no Parque Estadual da Serra de Jaraguá.

Saindo de São Francisco após 17,7 quilômetros aproximadamente, cruza-se a BR-070, com mais 3,8 quilômetros de caminhada chega-se ao cruzamento da Ferrovia Norte-Sul, daí, é preciso andar mais 5,5 quilômetros até cruzar a ponte sobre o rio Pari. Após a passagem sobre o rio Pari, vira-se à direita sentido ao Parque Estadual da Serra de Jaraguá, percorrendo 4,2 quilômetros até chegar à sede provisória do Parque, esse local é chamado de Maria Helena. Desse ponto, então, percorre-se 2,5 quilômetros de uma subida íngreme até a chegada ao topo da Serra de Jaraguá. Os últimos quilômetros do trecho são feitos por uma antiga trilha que transpõe a porção Norte da Serra, proporcionando ao caminhante um maravilhoso visual da cidade de Jaraguá, finalizando o percurso na Igreja Nossa Senhora do Rosário.

Distância: 38,5 km
Dificuldade: Extremo (trecho do Parque Estadual da Serra de Jaraguá)
Tempo: 12 horas

08 – Jaraguá – Vila Aparecida

O trecho caracteriza-se por um relevo pouco acidentado, variando sua altitude entre 606 metros e 725 metros. É uma região de agricultura e pecuária, destacando-se grandes áreas de cultivo de bananeiras. A saída é feita da Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Jaraguá, percorrendo 1,5 quilômetro pela cidade até tomar a saída em estrada de terra. A partir daí, segue-se margeando o Parque Estadual da Serra de Jaraguá, 3,2 quilômetros, aproximadamente, até o ponto mais baixo do trajeto no cruzamento da ponte sobre o rio Pari. Logo vira à esquerda, retornando pelo mesmo traçado sentido a São Francisco de Goiás, após 4,3 quilômetros da travessia da ponte, segue-se à direita sentido ao povoado de Vila Aparecida. Desse ponto até o povoado são 8,5 quilômetros.

Distância: 17,3 km
Dificuldade: Moderada
Tempo: 6 horas

09 – Vila Aparecida – Itaguari

Este trecho se caracteriza por um relevo pouco acidentado, variando sua altitude entre 644 e 820 metros. É o trecho que mais concentra povoados, três ao todo. Região de agricultura e pecuária, destacando-se grandes áreas de cultivo de bananeiras. Cruza, novamente, a BR 070 na altura do povoado de Alvelândia.

Distância: 29 km
Dificuldade: Fácil
Tempo: 08 horas

Deixe um comentário

0/5