Ao contrário da crença popular, ciclistas que se integram ao fluxo normal de veículos chegam mais depressa ao destino. Quando você entra na contramão, tem que parar ou diminuir o ritmo a todo instante (pelos motivos expostos nos itens abaixo), enquanto integrado ao fluxo de veículos você desenvolve velocidades maiores – principalmente considerando-se a velocidade média, que é o que determina a duração do trajeto. Pedalar é uma atividade saudável e sustentável, mas é fundamental praticá-la com segurança e respeitando as normas de trânsito. Uma prática perigosa e comum entre alguns ciclistas é pedalar na contramão, ou seja, no sentido oposto ao fluxo de veículos. Essa prática pode parecer inofensiva, mas apresenta diversos riscos para os ciclistas e para os outros usuários da via. Aqui estão algumas razões pelas quais você deve evitar pedalar na contramão:
- Aumento do Risco de Acidentes:
Pedalar na contramão aumenta significativamente o risco de colisões frontais com veículos que seguem no sentido correto da via.
- Dificuldade de Visualização:
Os motoristas não esperam que os ciclistas estejam na contramão, o que dificulta sua visualização e aumenta o risco de acidentes.
- Imprudência:
Pedalar na contramão pode ser interpretado como uma conduta imprudente, o que pode gerar multas e punições legais.
- Falta de Proteção:
Pedalar na contramão coloca o ciclista em uma posição vulnerável, sem a proteção oferecida pelo fluxo de veículos no mesmo sentido.
- Contra o Fluxo Natural:
Pedalar na contramão vai contra o fluxo natural do trânsito e pode causar confusão e acidentes.
- Menor Tempo de Reação:
Pedalar na contramão reduz o tempo de reação do ciclista em caso de emergência, aumentando o risco de acidentes.
- Desrespeito às Regras de Trânsito:
Pedalar na contramão é uma infração de trânsito e pode resultar em multas e outras penalidades.
- Risco de Multas:
Além do risco de acidentes, pedalar na contramão pode resultar em multas e pontos na carteira de motorista.
- Falta de Visibilidade:
Pedalar na contramão reduz a visibilidade do ciclista para os motoristas, aumentando o risco de acidentes.
- Risco de Atropelamento:
Pedalar na contramão aumenta o risco de ser atropelado por veículos que entram ou saem de garagens e estacionamentos.
- Maior Dificuldade de Manobra:
Pedalar na contramão dificulta a realização de manobras, como desviar de obstáculos ou mudar de faixa.
- Risco de Colisões Laterais:
Pedalar na contramão aumenta o risco de colisões laterais com veículos que estão entrando ou saindo da via.
- Falta de Proteção nas Conversões:
Pedalar na contramão coloca o ciclista em uma posição vulnerável durante as conversões dos veículos.
- Risco de Danos à Bicicleta:
Pedalar na contramão aumenta o risco de danos à bicicleta em caso de acidente.
- Respeito à Segurança Viária:
Pedalar na contramão desrespeita as normas de segurança viária e contribui para um ambiente de trânsito mais perigoso para todos.
Pedalar na contramão não torna você literalmente invisível
Pedalar na contramão não torna você literalmente invisível, mas pode reduzir sua visibilidade para os motoristas e aumentar o risco de acidentes. Quando você está na contramão, os motoristas não esperam encontrar um ciclista vindo em sua direção, o que pode levar a situações perigosas, especialmente em cruzamentos, curvas e entradas de garagens. Além disso, a falta de familiaridade dos motoristas com ciclistas na contramão pode levar a uma menor atenção e tempo de reação em caso de emergência. Portanto, é mais seguro e correto pedalar no sentido correto do trânsito, seguindo as regras e contribuindo para um trânsito mais seguro para todos.
Para ser tratado como um veículo, você precisa se comportar como um
Para ser tratado como um veículo, um ciclista precisa seguir as regras de trânsito aplicáveis aos veículos, incluindo pedalar no sentido correto da via, obedecer aos semáforos e sinais de trânsito, sinalizar adequadamente suas intenções, entre outros. Ao se comportar como um veículo, os ciclistas contribuem para a segurança de todos os usuários da via e são mais facilmente reconhecidos e respeitados pelos outros motoristas.
E o que diz a lei a respeito?
O Código Brasileiro de Trânsito é claro: bicicletas devem circular na via, no mesmo sentido dos carros e com preferência sobre eles. E não é à toa, é uma questão de segurança viária.
Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa, ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores.